Mundo DSE

Voltar ou não? E nasce o dilema…

Após a fase de melancolia do fim do relacionamento, sempre surge o reencontro… e ele não vem sozinho não, ele traz consigo uma proposta: “Será que não devemos tentar novamente?”

É comum se pegar pensando no dia-a-dia o que levou ao término de um namoro ou relacionamento estável. Os motivos passam pela sua cabeça e você relembra desde aqueles mais bobos (o apelido ‘carinhoso’ que recebeu), quanto os mais sérios (finalmente perceber que vocês não combinam e o tempo não melhorou isso). Alguns chegam a ficar procurando e procurando qual foi o erro crucial que fez a ‘torre de taças’ desabar. Geralmente uma boa dose de uma cerveja ou drink acompanha essa busca. Mas na verdade o fato é que nós seres humanos queremos sempre uma resposta pra tudo, não fica satisfeito somente com a idéia de que de que o relacionamento chegou ao fim e ponto. Isso nos leva à  uma visão pós-término, porque em um término raramente ambas as partes saem concordando, então aquele mais frágil que ainda mantém um sentimento pela ex, tenta manter a famosa “Amizade-Colorida”.
Parando pra pensar, geralmente começa assim: um casal de amigos que decidem então começar a namorar. Já de antemão é percebido o risco de perder um ao outro caso a coisa não funcione. Ok, decidem tentar e lá se passam meses e até anos de momentos bons e ruins… de repente: Bam! Decidem terminar. Essa é a hora em que se afastam completamente, e tentam não se ver no começo… mas passando um tempo tentam recuperar a cumplicidade e talvez até amizade de tempos atrás. É claro que um ainda sente alguma falta de algo ‘especial’ no outro. Decidem ver como estão, colocar o papo em dia… depois dessa primeira saída voltam a trocar sms’s frequentes relembrando velhas histórias, filmes, músicas… e aí: A Recaída!
Recaída é como saber que não podemos colocar o dedo na panela quente com brigadeiro e mesmo assim fazer e depois chupar o dedo porque queimou. Conclusão: queima o dedo e a língua. Mas você já sabia disso, não é uma surpresa dessa vez e sim uma repetição de um erro anterior que tenha sido agradável, mesmo com um leve desconforto.
Mas parece tudo perfeito novamente né? Eis um grave problema em uma recaída: ela acende novamente aquelas dúvidas que tinham se apagado com o término. Aí você não sabe direito o que acontece, se realmente está gostando da pessoa novamente. Não consegue nem mais perceber se aqueles beijos foram coisa de uma noite só, ou até mesmo aquele abraço apertado e o jeito de olhar significam alguma coisa a mais. O erro dessa recaída é que inconscientemente é relativo a um envolvimento emocional re-aceso.
Até aqui é um mar de rosas novamente né? Mas e daí? A recaída também faz com que pensemos em milhares de frases de efeitos e imaginemos novas situações. Cabe aqui aquela situação de tempo… se a recaída aconteceu muito após o término, vem a famosa frase: será que devo tentar de novo? Todos merecem uma segunda chance… talvez ele seja uma pessoa diferente agora. Será?? É fácil num momento de carência confundir os sentimentos e enxergar ou se auto-enganar. Crer que ele realmente reparou no seu vestido, ou que ela não reclamou de você ter ido de tênis num jantar com ela… Parece que a sintonia voltou, e isso leva à emboscada final. “Acho que vai ser diferente, não custa tentar…”
Insegurança, frio na barriga, esse dilema entre voltar ou não é mais complicado do que se imagina. Se por um lado ambos realmente podem ter mudado e as coisas serem diferentes a ponto de dar certo (Cabe aqui uma citação de experiência pessoal recente: com novas mudanças por parte de ambos, vêm novos ‘defeitos’ no pacote completo). Por outro lado já existe a comprovada experiência anterior de que não funcionou e talvez tentar reatar seja perda de tempo ou até pior: quebrar a cara novamente e reviver toda mágoa e dor de terminar com a MESMA pessoa. É um momento de colocar na balança: o que você quer no momento ou o que você já sabe que pode acontecer futuramente. (Coração x Razão)
Alguns preferem deixar o passado no passado respeitando um suposto destino.
Outros acreditam e se permitem tentar novamente em prol de alegrias e boas lembranças.
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Pra finalizar com minha opinião e não com a imparcialidade usada no texto: Só volte um relacionamento se você realmente perdoou e gosta de verdade… pois usar a desculpa:” Você devia sair mais comigo porque lembra, você me traiu…” não é gostar e muito menos perdoar.
Ou também ver o ex sofrendo e voltar por piedade, que é pior que o famoso mulher de malandro.
Então EU não acredito que sirva pra mim tentar novamente. Seria como voltar em marcha ré n’uma estrada… você pode até chegar no destino, mas isso vai incluir um caminho conturbado com grandes chances de acidentes.
Aí vão me perguntar: e quando existe amor? Ah sim, o Amor… Se ele existisse nesse caso citado, eu não teria escrito esse Post!

Comentário de um amigo enquanto escrevia: “Voltar um relacionamento é mesma coisa de vender um carro, comprar um novo e rever o seu com vários outros donos… passado um tempo você andando a pé decide voltar na loja e comprar seu antigo carro de volta, mas que já rodou muitos quilômetros não é mais um semi-novo e sim um usado…” MALDADE OU REALIDADE?

E Você, o que acha: voltar ou não voltar? Quero ver a opinião da galera… Quanto mais comentários, conhecerei melhor meu público e publicarei textos de maior interesse aos mesmos, afinal… tô aqui pra isso.
Até o próximo pessoal.

Editor

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