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Top 10 incríveis armas antigas

As armas ao longo da história estiveram sempre evoluindo, de acordo com as necessidades dos guerreiros que vão utilizá-las. Algumas são incríveis, únicas e legais.  Confira agora algumas!


10. Kakute

Kakute é o nome que os japoneses deram a estes anéis, parecidos com outra arma japonesa, o “shobo”, de madeira. Eles se diferenciam do último por serem geralmente de ferro e ter uma a três pontas. Eles eram utilizadas no dedo médio ou no polegar, ou em ambos, e com as pontas viradas para dentro.

Seu uso era para subjugar um oponente, em vez de machucar, embora houvesse quem os usasse com as pontas viradas para fora, como um tipo de soqueira. Para subjugar o oponente, normalmente o usuário de Kakute agarrava a vítima, exercendo pressão sobre algum nervo ou ponto de pressão, o que tonteava o oponente ou causava uma dor tremenda pela perfuração.

Os Kakute eram bastante usados pelas mulheres ninja, as kunoichi, já que para a mulher era mais natural ter anéis nos dedos. Mas, neste caso, eles podiam ser impregnados com veneno, tornando-se uma das armas mais eficientes delas.

9. Haladie

A Índia é o berço de muitas armas interessantes; entre elas, o haladie está certamente entre as mais perigosas. Usada pela casta guerreira, os Rajput, o haladie possui duas lâminas de duplo corte conectadas a um único punho.

Acredita-se que se trata de uma arma de arremesso, embora sua lâmina curva pudesse ser usada para golpes cortantes. Alguns possuíam uma guarda cheia de pontas em um dos lados do punho, onde uma terceira lâmina poderia ser atarraxada, tornando esta talvez a primeira adaga de lâmina tripla do mundo.

Devia ser uma visão assustadora o ataque de um bando de guerreiros Rajput com uma haladie em uma mão e na outra a cimitarra de duplo corte, a khanda.

8. Sodegarami

Esta é uma outra arma japonesa curiosa, usada pela polícia do período Edo (entre 1603 e 1868). Ela era usada para subjugar samurais rebeldes sem machucá-los muito, já que pela lei um samurai só poderia ser morto por outro samurai. A resposta da polícia foi arranjar uma arma que evitasse os combates de espadas.

Assim que um samurai sacasse sua espada, dois policiais usavam estas armas, que eram enfiadas no quimono do samurai e então torcidas — o nome da arma significa “enrolador de mangas”. Elas se prendiam no quimono e podiam ser usadas então para derrubar e manter o samurai no chão.

7. Zweihaender

Provavelmente a maior espada da história, a Zweihaender se tornou famosa por ser usada pela infantaria suíça e alemã para combater lanceiros. Como seu nome diz (do alemão zwei, dois, e haender, mão), ela é uma espada feita para ser brandida com as duas mãos e normalmente era tão grande quanto o soldado que a usava, com 178 cm e pesando entre 1,4 e 6,4 kg – mas as mais pesadas eram apenas espadas cerimoniais.

Seu uso primário era contra lanceiros e halberdieiros a grandes distâncias, e para isto algumas tinham uma parte não afiada logo acima da guarda, o ricasso, e uma guarda secundária. O ricasso podia ser usado em combates corpo-a-corpo, para brandir a espada com mais facilidade.
Um grupo de mercenários que tornou a Zweihaender famosa foi os lansquenetes (Landskecht, “servos da terra”, em alemão), tão respeitados que recebiam isenções especiais para manter suas roupas extravagantes.

Apesar da popularidade, as Zweihaender acabaram dando lugar à lança ou pique, e se tornaram armas apenas cerimoniais. Os avanços de tecnologia também acabaram deslocando-a de arma da primeira linha para de tropas de choque e mercenários, chegando até mesmo a ser proibida em batalha.

6. Madu

Os faquires, antigos ascetas e monges mendicantes muçulmanos e hindus, não tinham permissão para portar armas, o que os obrigava a usar de artifícios e improvisos para se defender. Um deles é o madu, que aparentemente não era considerado uma arma.

A arma (sim, é uma arma, não importa o que os faquires achavam) era feita originalmente dos chifres de um antílope indiano, conectados por uma barra. Com as pontas dos chifres em lados opostos, o madu ou “chifres dos faquires” era excelente para golpes penetrantes, apesar de ser considerado uma arma de defesa.

O estilo de luta do madu ainda é praticado e recebe o nome de maan kombu, fazendo parte de uma antiga arte marcial indiana, o silambam. O nome maan kombu significa “chifres de veado” e é uma arte que está morrendo, em parte por causa das leis que proíbem o uso de chifres de antílopes ou de veados. Algumas variações da arma incluem escudos e pontas de aço, que tornam o madu uma arma mais eficiente ainda.

5. Lança de fogo

Esta arma foi desenvolvida na China e se parecia com uma lança que disparava projéteis usando pólvora. As primeiras versões consistiam de um tubo de bambu com areia que era amarrado em uma lança. Quando o inimigo chegava perto, esta arma era usada para cegá-lo.

À medida que a tecnologia foi evoluindo, as lanças de fogo começaram a incorporar estilhaços e dardos envenenados. Só que explosões fortes o suficiente para arremessar estes projéteis necessitam de um tubo mais forte, e as lanças de fogo começaram a ser feitas primeiro com um papel reforçado, e depois de metal.

Segundo relatos, uma arma chamada de “tubo de fogo” foi usada como lança-chamas, jogando uma labareda de 3,5 metros sobre os inimigos. Aperfeiçoamentos posteriores incluíram compostos químicos tóxicos na mistura explosiva, fazendo com que as queimaduras das vítimas infeccionassem. Elas eram capazes de lançar uma chama envenenada sobre suas vítimas por um período de até cinco minutos.

4. Atlatl

O atlatl é uma arma da Idade da Pedra, precursora do arco e flecha. Enquanto uma lança podia ser arremessada a distâncias curtas com velocidade limitada, o atlatl podia lançar um dardo com velocidade de até 160 km/h.

Enganosamente simples, ele consiste apenas de um bastão com uma protrusão e um nó em um lado onde um dardo pode ser apoiado. Apesar da simplicidade, o atlatl era tão eficiente que alguns cientistas acreditam que ele está ligado à extinção do mamute lanudo.

A velocidade do lançamento vem da flexibilidade da arma. Tanto o atlatl quanto o dardo arremessado eram feitos de madeira flexível. As duas partes se curvam simultaneamente quando o atlatl é usado, permitindo que seja armazenada energia que é liberada no final do lançamento.

As evidências arqueológicas apontam que o atlatl estava disseminado, com exemplos sendo
encontrados em todos os continentes habitados, exceto a África. Apesar de ter sido substituído pelo arco e flecha, mais fácil de usar, o atlatl foi usado pelos astecas até o século 16.

3. Khopesh

O khopesh era uma arma da Idade do Bronze usada pelos egípcios. Alguns a chamam de espada-foice devido ao seu formato, mas ela era mais um cruzamento entre uma espada e um machado de batalha. Nos tempos mais antigos, o khopesh, por ser tão letal em batalha, acabou se tornando o símbolo de status preferido da elite egípcia – até Ramses II foi representado segurando um.
O khopesh era fundido em uma única peça de bronze, e podia ser bem pesado. Sua origem pode estar relacionada à adaptação de alguma arma maior que se brandia com as duas mãos, similar a um machado de guerra, importado de Canaã e da Mesopotâmia.

Com sua curva pronunciada, como uma foice, apenas a borda exterior da lâmina era afiada. Com seu peso, podia ser usada tanto para cortar quanto para causar contusões. A parte interna da curva também podia ser usada para prender e arrancar o escudo do oponente. Para esta finalidade, a arma tinha um dente.

No vídeo abaixo, Skallagrim, um vlogger especializado em armas, experimenta um Khopesh moderno, réplica de uma arma encontrada no túmulo de Tutancâmon:


2. Shotel

A espada shotel, diferente do khopesh, é realmente uma espada-foice. Originária da Etiópia, era muito difícil de bloqueá-la com outra espada ou mesmo escudo, por que a lâmina podia curvar-se em torno do bloqueio e atingir seu alvo. No entanto, a espada shotel é uma unanimidade: todo mundo a considera uma arma inútil.

O punho era muito pequeno para uma lâmina tão larga, tornando difícil segurá-la ou direcioná-la. Lutar com uma shotel era muito complicado, a sua forma tornava difícil até mesmo retirá-la da bainha. Além disso, a bainha era 30 cm mais comprida que as espadas, e era usada para trás do usuário, o que dificultava sacar a esoada de forma que a lâmina apontasse para o lado correto.

Até mesmo os etíopes consideravam a shotel pouco mais que um ornamento, útil apenas para impressionar as namoradas.

1. Urumi

A Urumi é uma espada única. Além do comprimento absolutamente bizarro, de 3 a 5 metros, ela era feita de um metal flexível, tornando-a um cruzamento de espada com chicote.
Quando não estava sendo brandida, ela podia ser enrolada em torno da cintura como um cinto. Mas, quando estava sendo usada, ela criava uma zona defensiva que era difícil de ser penetrada.
Só que usar esta espada não era fácil, afinal, ela era uma espada de dois gumes e levava alguns anos para aprender a brandi-la.

Era tão difícil que movimentos como parar a espada ou mudar a direção do golpe eram considerados habilidades especiais, difíceis de dominar. Além disso, com seu alcance enorme, ela não podia ser usada em formações de combate cerradas, mas era mais usada em combates homem-a-homem e em assassinatos.

Apesar da dificuldade de dominá-la, assim que seu possuidor a dominasse, ele se tornava praticamente invencível. Afinal, até mesmo se o inimigo levantasse um escudo contra esta arma, ela era capaz de contorná-lo e cortar o inimigo por trás dele.



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