As histórias macabras mexem com a imaginação dos seres humanos desde períodos mais remotos e desde 1896, poucos anos após a criação da sétima arte, passou a ser destaque nas telonas.
Tudo começou quando George Melies, um cineasta francês apresentou “O Castelo do Demônio”, o filme tinha uma duração de pouco mais de 3 minutos e apresentava um morcego que se transformava em homem e tinha poderes para evocar criaturas sobrenaturais. Desde então, o gênero passou a marcar o cinema. Nosferatu, Frankstein e tantos outros, vieram logo em seguida, apesar da relutância dos estúdios de Hollywood.
A partir de 1930, os filmes de terror passaram a ter como base lendas e histórias da Europa sobre cientistas loucos, vampiros e outras criaturas extraordinárias. A Universal ficou bem conhecida por investir em filmes assim. Com a Segunda Guerra Mundial, a produção do gênero entrou em declínio, mas na década de 50, logo veio a retomada. Christopher Lee é um dos principais atores que marca o período.
Filmes assim despertam o medo e a curiosidade de muitos e são sucessos de bilheteria até os dias de hoje. Alguns fizeram tanto sucesso que tiveram direito a remake, como “Carrie, a Estranha” e “A morte do Demônio”, ambos relançados em 2013.
PORQUE SENTIMOS MEDO COM ESTES FILMES?
Nosso cérebro possui uma substância chamada Dopamina, responsável por acalmar e trazer sensações de prazer, logo após uma situação de tensão. Com os filmes de terror, o espectador pode ter a sensação de medo causada pela empatia (capacidade de se colocar no lugar do outro), sem o risco que a pessoa sofreria na vida real.
Durante a ficção, algumas cenas prendem a atenção de quem o vê, por alguma situação que o personagem está enfrentando. Logo que o desfecho acontece, nosso corpo começa a liberar a Dopamina, trazendo alívio e dando aquela sensação de “sobrevivi ao perigo”.
Assista ao primeiro filme de terror da história.
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