Com um trabalho minucioso, que pode envolver até 20 pessoas dedicadas exclusivamente à produção. O primeiro passo, claro, é ter uma boa idéia. Quando ela aparece em um estúdio independente, é preciso correr atrás dos chamados publishers (“publicadores”, em inglês), grandes empresas especializadas em games e dispostas a investir milhões de dólares no projeto. Para vender a idéia, alguns estúdios preparam protótipos ou versões simplificadas do jogo. Depois de garantir o financiamento, é hora de definir a equipe de trabalho e estabelecer um cronograma para preparar o game. “Os publishers são detalhistas. Geralmente, exigem planilhas com descrições passo-a-passo e os prazos de cada etapa”, diz o administrador Rafael Dolzan, diretor da empresa Continuum, criadora do jogo Outlive. A tarefa costuma reunir profissionais de formações variadas.
Por trás do joystick A produção de um game pode levar três anos – e ainda é preciso fugir de “monstros” que atrapalham o projeto
Quando o cronograma não é seguido à risca pela equipe de produção, o jogo é lançado fora do prazo. Como no mundo dos games tudo evolui muito rápido, o atraso pode ser fatal: em questão de poucos meses, os efeitos visuais podem ficar ultrapassados em relação a outros jogos feitos mais rápido
Nessa etapa, pode surgir um problemão que acaba com o projeto: a chamada falta de jogabilidade, situação em que o game é fácil demais ou tão complexo que o jogador desiste antes de aprender os comandos básicos. A culpa, nesses casos, costuma ser do coordenador do projeto. Ele precisa se colocar o tempo todo na pele do jogador para evitar encrencas assim.
Joystick Nation: How Videogames Ate Our Quarters, Won Our Hearts, and Rewired Our Minds – J. C. Herz, Little Brown, 1997
www.lupinegames.com/articles/path_to_dev.html
www.gamespot.com
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