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10 Propagandas que foram parar no Conar em 2013

O ano foi marcado por anúncios que causaram indignação nos consumidores, e também por grandes duelos na propaganda – clique e relembre.

O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR) é uma organização da sociedade civil fundada em São Paulo, Brasil, em 1980, pela ABAP – Associação Brasileira de Agências de Publicidade, ABA – Associação Brasileira de Anunciantes, ANJ – Associação Nacional de Jornais, ABERT – Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, ANER – Associação Nacional de Editores de Revistas, CENTRAL DE OUTDOOR, e que conta com a adesão da ABTA – Associação Brasileira de TV por Assinatura, FENEEC – Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas e da IAB BRASIL – Interactive Advertising Bureau [internet].

Quero Ver Raspar

Protagonizada pela humorista Sabrina Sato e com participação do cantor sul-coreano Psy, a campanha”Quero Ver Raspar”, da Gillette, estimulava rapazes a se depilarem. Mais de cinquenta consumidores denunciaram a campanha ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), com acusações tão severas quanto: preconceito, discriminação estética e sexual, bullying, imposição de padrão de beleza, ofensa ao homem e à masculinidade, atentado à liberdade de gênero e incitação de violência contra homens peludos. Em abril, julgamento do órgão absolveu a campanha.

Primeira vez

O comercial “Tenha sua primeira vez com Devassa”, que apresentou Alinne Moraes como nova musa da cerveja, deu o que falar no começo do ano. Consumidores entraram com pedido de suspensão da propaganda no Conar, questionando a “associação da cerveja à iniciação sexual”, e acusando a peça de estimular jovens a “assumir um comportamento de risco”. A Brasil Kirin, dona da marca, defendeu-se afirmando que o mote da campanha era “apresentar o produto com humor e irreverência”. O órgão absolveu a empresa e o comercial não foi suspenso.

Itaipava Light

No primeiro semestre, a Itapava veiculou uma peça publicitária cujo slogan era “Itaipava Light. 25% menos calorias. 22% menos álcool*. 100% cerveja”. Para o órgão, faltou a clareza à frase, que não especifica o produto ao qual a Itaipava Light é comparada. O anúncio foi veiculado em mídia exterior, como shoppings, pontos de ônibus, outdoors e aeroportos. Após o julgamento, a recomendação foi que o anúncio saísse de circulação.

Couro Fino

Para o Dia das Crianças, a grife cearense Couro Fino publicou em sua fanpage um ensaio de uma modelo infantil usando joias e maquiagem. As fotos “adultizadas” geraram mensagens de repúdio de internautas. O Conar recebeu 100 notificações contra o ensaio em menos de três dias. A marca publicou uma nota de esclarecimento no Facebook pedindo desculpas por ter causado “desconforto”. Após julgamento, o Conar recomendou suspensão da campanha, que gerou ainda advertência ao anunciante.

Motel Panda

Em julho, o Conar decidiu vetar um outdoor do Motel Panda, que tinha Nana Gouvêa como garota propaganda. O anúncio mostrava um ursinho de pelúcia e Nana Gouvea dividindo a cama. A propaganda foi vetada por “misturar simbologia infantil com apelo sensual”. A garota-propaganda da peça em questão soltou o verbo nas redes sociais. “Eu não acho que bichinho de pelúcia seja artigo de exclusividade infantil. Eu adoro bichinhos de pelúcia. E qual é a mulher adulta que não se derrete toda ao ganhar um?”, desabafou a modelo.
Vivo versus Tim
Em junho, a TIM acusou a Vivo de plagiar uma campanha publicitária. Por maioria dos votos, a Vivo foi punida pelo conselho com a suspensão do anúncio, que teria copiado elementos visuais da “TIM Intelligence”, ação da TIM voltada a planos empresariais. As duas peças usam o mesmo conceito – os símbolos das companhias, respectivamente o Blue Man da TIM e o boneco da Vivo, em corte longitudinal e com elementos variados na parte interna. 
Trote vetado
Em dezembro,o conselho decidiu que o comercial da Claro em que o ex-jogador Ronaldo passa trotes para Neymar não deveria mais ir ao ar. A campanha, criada pela F/Nazca Saatchi & Saatchi, exibia o Fenômeno enganando Neymar em uma ligação, algo que foi considerado “deseducativo” para o público. O Conar recomendou a suspensão dos anúncios, por maioria dos votos. A ação divulgava a promoção sobre as ligações ilimitadas do serviço fixo da Claro e estava sendo veiculada desde julho deste ano.
Gato preto da Volks
Em janeiro, foi a vez da Volkswagen gerar revolta nas redes sociais por causa do comercial “Superstição”. O filme fazia referência à crença popular que associa gatos pretos à falta de sorte e recebeu duras críticas de donos de gatos e protetores de animais. O Conar julgou em março o caso envolvendo o comercial e, pela decisão do órgão, ele precisaria ser alterado. Mesmo tendo sido espontaneamente retirado do ar pela marca, isso não inibiu o processo no Conar, motivado pelas denúncias de consumidores.

Danone versus Nestlé

Em julho, a Nestlé apresentou ao Conar queixa sobre um vídeo divulgado pela Danone no YouTube em que um menino de no máximo dois anos dizia que gostava mais do iogurte da marca do que dos próprios pais. A denúncia diz que a propaganda não respeitava a ingenuidade e a falta de capacidade de discernimento da criança. Julgada em outubro deste ano, a decisão do conselho foi favorável a Nesltlé, recomendando a suspensão da campanha da Danone.

Sky versus NET
No começo de 2013, a NET abriu processo junto ao Conar afirmando que a campanha “5 milhões de obrigados”, da concorrente SKY, não esclarecia devidamente algumas afirmações, como a definição da rival como “a TV por assinatura que mais investiu em alta definição”. O Conar recomendou, neste caso, alteração da peça, para que o anunciante fosse mais claro na frase, oferecendo acesso aos dados nos quais a ideia está baseada.
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Fonte: Exame


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