O crime aconteceu em Juiz de Fora, Minas Gerais. Myriam está presa em Belo Horizonte. Ela foi condenada por lesão corporal gravíssima, em 2009, e, desde o ano passado, após esgotados os recursos, passou a ser considerada foragida.
De família tradicional, a médica teria contado com a ajuda do pai, Walter Ferreira de Castro, hoje com 76 anos, que cumpre pena domiciliar. Eles teriam contratado dois homens que se passaram por funcionários de uma companhia telefônica para entrar na casa da vítima e cortar seu pênis com uma faca na frente de seu irmão, que desmaiou ao ver a cena. O casal se conhecia havia quatro anos e o ex-noivo contou ter resolvido terminar o relacionamento após crises de ciúmes da médica – em uma ocasião, a mulher teria tentado incendiar o carro e a casa do rapaz.
Por parte da defesa. O advogado Marcelo Cerqueira Chaves, que defende a médica, alega que ela é inocente. Ele diz que o homem que cortou a vítima, Flavio Natal de Araújo, teria mudado sua versão. Consta no processo que ele teria dito durante o ataque que agiu a mando de Myriam e seu pai. Porém, segundo a defesa, no fim do ano passado, ele deu nova versão e afirmou ter sido enviado por um ex-namorado da médica. Segundo Chaves, a revisão do julgamento será discutida no dia 14. O advogado deve pedir que a pena seja cumprida em regime semiaberto.
A acusada nas redes sociais (Imagens e texto do Pragmatismo Politico)
Médica que cortou pênis de noivo mantém perfil no Facebook
Myriam também trabalhava atualmente na cidade de Pirrassununga. Em 2011, a médica criou um perfil no Facebook. Entre as postagens feitas é possível encontrar fotos de viagens, além de mensagens religiosas e de apoio a defensores dos animais. As informações disponibilizadas na rede social indicam que a mineira chegou a se casar em 2012 e, até então, vivia uma rotina tranquila no interior paulista.
A reação nas redes sociais (print parcial do blog Orgulho Hétero)
Indo além
Veja esse print de uma pagina do Facebook (publicado no blog Testosterona):
Diante de tanta hipocrisia ainda é possível falar que o machismo é hegemônico no Brasil? E sobre aquela tal pesquisa errada do IPEA, mesmo após correções seria realmente verdade que o país é dominado por homens incessíveis que não prestam (sendo todos potenciais estupradores) como dizem as feministas?
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Fonte: Estadão
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