Um assunto que tomou conta do país (ou pelo menos da parte que não estava preocupada com coisas que não lhe afetam diretamente) foi a decisão do STF de legalizar o aborto de crianças anencéfalas. O caso já foi decidido, mas por que é tão importante eu me preocupar com isso?!
Agora vamos retirar alguns mitos que a mídia, políticos ou simplesmente pessoas desinformadas utilizam para serem a favor:
2º “Os médicos disseram que ele não deve durar muito tempo.” A ciência não tem como prever o tempo que uma criança nesse estado pode sobreviver, e o que é pior, há casos (com pequena porcentagem, mas nada que não possa ser lembrado) de crianças que por simples “erro médico” foram diagnosticadas sem realmente ser anencéfalas e os pais acabaram abortando. Foi o que aconteceu com Brandon Kramer que foi enquanto estava no útero, os médicos verificaram problemas no cérebro e afirmaram que ele morreria pouco depois de nascer. Seus pais optaram por tê-lo mesmo assim e a criança nasceu saudável sem nenhuma má formação.
3º “As mulheres que geram os filhos anencéfalos sofrerão muito ao vê-lo morrer depois.” Nem vou usar o argumento que essas pessoas não têm noção que sofrer ao ver a criança morrer é diferente de não ver, sendo que as que fazem não tem ideia de como é tê-lo depois que nascem e poderiam se arrepender. Meu argumento se baseia nos problemas psicológicos que são causados por pessoas que abortam. Estudos comprovam que mulheres que abortam tem mais chances de ter problemas psicológicos e que elas tem cinco vezes mais probabilidades de consumir drogas e álcool do que uma mulher que não abortou. Para mais informações olhem neste site que lá tem a referência da pesquisa: http://vida-humana.org/aborto.htm
4º “Bebês anencéfalos são natimortos cerebrais.” Segundo o médico docente em genética na Universidade de São Paulo (USP) e especialista em medicina fetal, Thomaz Rafael Gollop, isso é um erro pois as crianças apresentam uma “viabilidade vital”.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao/vocesabia/noticias/0,,OI5711780-EI8399,00-Anencefalia+quanto+tempo+e+possivel+sobreviver+sem+cerebro.html
5º “A gravidez é perigosa para a mãe.” Autores do Anencephaly-info reconhecem que pode haver excesso de fluído amniótico e outras complicações menores, mas que nos outros aspectos a gravidez é “normal” e não é perigosa para a mãe.
6º “Não precisamos deixar essas crianças viverem, pois elas morreram logo, é apenas sofrimento.” Temos uma grande ilusão de que viveremos até aos 70 anos ou mais, como se todas as crianças “normais” vivessem muito. O tempo é algo muito variável, mas acredito com convicção de que se a pessoa tivesse consciência de que iria morrer iria preferir esticar sua vida por simples horas, dias, meses e até anos. Não é só por essas crianças não poderem se comunicar que temos o direito de escolher quanto tempo ela deve viver. Provavelmente muitas escolheriam morrer quando não tivesse mais jeito.
Vou terminar por aqui, pois o texto está meio longo, mas quero deixar um alerta de que o governo brasileiro e a imprensa em geral não apoiaram esse movimento de abortar à toa. Precisamos nos ater em seus reais motivos, e precisamos ficar espertos, pois o mundo não é tão cor-de-rosa assim!
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