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Instagram é a pior rede social para a saúde mental, segundo pesquisa

Instagram é a pior rede social para a saúde mental, segundo pesquisa

Segundo um levantamento feito no Reino Unido, o Instagram é a pior plataforma de mídia social quando se trata de seu impacto sobre a saúde mental dos jovens.

1.479 pessoas com idades entre 14 e 24 anos responderam ao questionário, avaliando redes sociais populares em questões como ansiedade, depressão, solidão, bullying e imagem corporal.
Os resultados não são de todos sombrios, no entanto. Também foi descoberto que o Instagram pode ter um efeito positivo na autoexpressão e autoidentidade das pessoas.
Ranking
Cerca de 90% dos jovens usam mídias sociais – mais do que qualquer outra faixa etária -, por isso são particularmente vulneráveis aos seus efeitos, embora não esteja claro quais eles são.
O questionário online pediu aos participantes para classificar as plataformas YouTube, Instagram, Snapchat, Facebook e Twitter em 14 questões de saúde e bem-estar.
Com base nessas avaliações, o YouTube foi considerado como tendo o impacto mais positivo na saúde mental, seguido pelo Twitter e, em seguida, pelo Facebook. Snapchat e Instagram receberam as pontuações mais baixas no geral.
Focados em imagens
“É interessante ver o Instagram e o Snapchat como os piores para a saúde mental e bem-estar – ambas as plataformas são muito focalizadas em imagem, e parecem fomentar sentimentos de inadequação e ansiedade nos jovens”, disse Shirley Cramer, da Sociedade Real de Saúde Pública do Reino Unido, que encomendou o levantamento.
O Instagram afirmou em comunicado que fornece ferramentas e informações sobre como lidar com o bullying, bem como avisa os usuários antes que eles possam ver determinados conteúdos.
À luz dos resultados, no entanto, especialistas em saúde pública estão pedindo que as redes sociais façam mais do que isso, e introduzam uma série de controles e medidas para ajudar a combater a saúde mental. Por exemplo:
-Pop-ups alertando as pessoas que elas têm usado as mídias sociais por um longo tempo (medida que é apoiada por 70% dos jovens inquiridos);
-Plataformas identificando usuários com potenciais problemas de saúde mental, que sinalizem discretamente onde eles podem obter apoio;
-Plataformas destacando quando imagens foram manipuladas digitalmente – por exemplo, marcas de moda, celebridades e outras organizações podem se inscrever voluntariamente, permitindo que um pequeno ícone seja exibido em fotos alteradas digitalmente.
Ajuda
Tom Madders, que trabalha na organização sem fins lucrativos YoungMinds, disse que as recomendações poderiam ajudar muitos jovens.
“Aumentar a segurança dentro das plataformas de mídia social é um passo importante. Mas também é importante reconhecer que simplesmente ‘proteger’ os jovens de tipos de conteúdo específicos nunca pode ser a solução completa”, afirmou.
Madders crê que é preciso ensinar aos jovens os riscos de como eles se comportaram online, e como responder a conteúdo nocivo que pode escapar dos filtros das mídias sociais.
Michelle Napchan, chefe de política do Instagram, fez a seguinte declaração: “Manter o Instagram como um lugar seguro e de apoio, onde as pessoas se sentem confortáveis se expressando, é nossa prioridade máxima – especialmente quando se trata de jovens. É por isso que trabalhamos em parceria com especialistas para dar às pessoas as ferramentas e informações de que necessitam ao usar o aplicativo, incluindo como denunciar conteúdo, obter apoio para um amigo com quem estão preocupadas ou entrar em contato diretamente com um especialista para pedir conselhos sobre um problema que podem estar enfrentando”. 
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Fonte: BBC

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