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11 Fatos surpreendentes sobre o sistema reprodutor

Você deve se lembrar das aulas de ciências da escola. O sistema reprodutor humano é um conjunto de órgãos internos e de órgãos genitais externos que se unem para gerar uma nova vida.


Enquanto o sistema reprodutor feminino é composto por uma diversidade de órgãos internos, dentre os quais se destacam a vagina, o útero e os ovários (onde são produzidos os óvulos), o masculino apresenta mais elementos externos como o pênis, o escroto e os testículos, além de também contar com órgãos internos, tais como a próstata e as vesículas seminais, que produzem a parte do fluido que é expelido pelo corpo com a ejaculação.

Até aqui, poucas novidades. No entanto, separamos 11 fatos surpreendentes sobre o sistema reprodutivo que você provavelmente não sabia! Confira:

11. O sistema reprodutor possui a maior e a menor célula do nosso organismo

As células humanas possuem uma grande variedade de formas e tamanhos e realizam uma vasta gama de diferentes funções. Mas tanto as maiores quanto as menores células do corpo humano são encontradas justamente no sistema reprodutor – e são gametas, ou células reprodutivas.

Os homens produzem a menor das células humanas. Trata-se do famoso espermatozoide, que mede apenas 5 micrômetros de comprimento e 3 micrômetros de largura, não incluindo a sua “cauda”. Como comparação, as hemácias, as células vermelhas do sangue, tem cerca de 8 micrômetros de diâmetro, ou cerca de um décimo do diâmetro de um fio de cabelo humano.

O óvulo das mulheres, por outro lado, é a maior célula humana. Chega a ter cerca de 120 micrômetros de diâmetro e é a única célula humana que pode ser vista a olho nu.

10. O tamanho médio do pênis humano não chega a 15 centímetros

Um levantamento detalhado feito em 2013 pelo Journal of Sexual Medicine chegou à conclusão de que o pênis médio ereto, nos Estados Unidos, mede apenas 5,6 polegadas (14,2 centímetros) de comprimento. Os pesquisadores, no entanto, relataram uma enorme variação no tamanho do pênis de seus entrevistados. O menor pênis ereto encontrado tinha só 1,6 polegadas (4 centímetros) de comprimento, enquanto o maior pênis foi de 10,2 polegadas (26 centímetros).

Um famoso “mapa mundi do pênis” mostra um levantamento mais completo de países de todos os continentes. Nele, o Brasil aparece em 14° lugar com um comprimento médio de 16,1 cm. A liderança é do africano Congo, com 17,9 cm, enquanto o último colocado na pesquisa foi a Coreia do Sul, com 9,6 cm. De uma maneira geral, o mapa confirma os estereótipos, uma vez que apresenta os países asiáticos com médias mais baixas, entre 9 e 11 cm, enquanto exibe as maiores médias na África Subsaariana e na América Latina.

9. A vagina tem algo em comum com os tomates: ambos são ácidos

Os tomates são muito ácidos, com um pH que varia entre 4,0 e 4,7 (na escala, o 7 é considerada neutro), de acordo com o órgão governamental dos Estados Unidos, a Administração de Drogas e Alimentos (FDA). O pH médio da vagina é de 4,5.

Mas porque a vagina é tão ácida? Porque o órgão sexual feminino é o lar de inúmeros micro-organismos que só conseguem se desenvolver em um ambiente ácido, como as bactérias produtoras de ácido láctico (Lactobacillus). Sem essas bactérias benéficas para o organismo, outras bactérias (desta vez causadoras de doenças) poderiam se instalar e assumir o controle do ecossistema vaginal.

8. Os homens possuem muito mais gametas do que as mulheres

Existe uma grande diferença entre o número de gametas que os homens e as mulheres produzem. Ao nascer, as mulheres têm entre 1 e 2 milhões de óvulos, mas apenas cerca de 300 mil deles terão sobrado quando a puberdade chegar. E apenas uma quantidade de 300 a 400 deles serão, de fato, ovulados antes da menopausa.

Cada homem, por outro lado, produz mais de 500 bilhões de espermatozoides em sua vida. Durante a ejaculação, o homem saudável pode liberar até cerca de 1,2 milhões de espermatozóides. Isto é mais gametas lançados em um único momento do que uma mulher jamais terá em sua vida inteira – ou cerca de 3 mil vezes mais do que os 400 óvulos liberados pela mulher durante seus anos férteis.

7. Os egípcios antigos já usavam métodos de contracepção milhares de anos atrás

Você pode pensar que a contracepção é uma invenção relativamente nova, mas na realidade o controle de natalidade pode ter tido seu início cerca de 4 mil anos atrás. É o que sugere um artigo publicado em 2011 na revista Journal of Family Planning and Reproductive Health Care, sobre planejamento familiar e saúde reprodutiva.

O registro mais antigo de contracepção vem do documento conhecido como Papiro Ginecológico de Kahun, que remonta a 1825 aC. Um dos métodos de controle de natalidade mencionados no documento consistia na aplicação de mel, por parte do médico, no interior da vagina da mulher, enquanto ela estava deitada em uma cama de carbonato de sódio. Outra técnica contraceptiva envolvia esterco de crocodilo, que poderia ser colocado no colo do útero ou queimado como incenso (o texto não é claro sobre o uso exato do estrume).

6. As partes reprodutivas masculinas e femininas eram descritas utilizando os mesmos termos

Até o final do século 17 e início do século 18, os médicos mantinham o modelo de pensamento de “apenas um sexo” no âmbito dos sistemas reprodutivos, defendido pelo médico grego Galeno de Pérgamo quase 2.000 anos atrás. Embora as pessoas notassem as diferenças físicas óbvias entre os sexos, os profissionais da área viam os órgãos reprodutores masculinos e femininos como contrapartes homólogas entre si.

Na opinião de Galeno, por exemplo, as partes reprodutivas das mulheres eram o espelho do aparelho reprodutor masculino: a vagina nada mais seria do que um pênis invertido, os lábios seriam o prepúcio, ao passo que o útero seria a versão feminina do escroto e os ovários, os testículos das mulheres.

Na verdade, os termos que usamos hoje para descrever os órgãos reprodutivos femininos, incluindo a vagina, o útero e os ovários, só surgiram a partir do século 17. Antes, os termos masculinos eram usados para descrever também os órgãos sexuais femininos.

5. A infertilidade é mais comum do que você imagina

Na medicina, um casal é considerado infértil se for incapaz de engravidar após um ano de relações sexuais desprotegidas. Nos Estados Unidos, 1 em cada quase 6 casais adultos são inférteis, de acordo com um estudo de 2013 publicado na revista Fertility and Sterility. O estudo não teve como objetivo focar se a infertilidade do casal acontecia devido a problemas de fertilidade do homem ou da mulher.

No Brasil, segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), 1 em cada 10 casais apresenta problemas de fertilidade. Por outro lado, a infertilidade não está em ascensão. Na realidade, a pesquisa do ano passado mostra que as taxas de infertilidade entre mulheres caíram nas últimas três décadas.

4. Alguns animais possuem sistemas reprodutivos realmente estranhos

Os sistemas de órgãos internos do organismo dos animais são muitas vezes semelhantes aos nossos, mas há uma notável variação. Por exemplo, as cangurus fêmeas têm três vaginas. As duas vaginas laterais são utilizadas para receber os espermatozoides do macho durante o acasalamento, enquanto a vagina central é usada durante o parto. Os cangurus machos, por sua vez, têm um pênis com duas pontas para poder inseminar as vaginas laterais.

A maioria das aves, por outro lado, não possuem nem pênis sequer vaginas. Ambos os sexos possuem o que chamamos de cloaca – um único orifício usado tanto para a eliminação de resíduos do organismo quanto para a reprodução.

3. Algumas mulheres nascem com dois úteros

Durante o desenvolvimento normal do feto, o útero começa como dois tubos pequenos, que depois se juntam para criar um único órgão com uma cavidade no meio (o útero). Às vezes, entretanto, os tubos não se juntam completamente e, em vez disso, se transformam em duas estruturas separadas, de acordo com a organização sem fins lucrativos da área de serviços e pesquisas médicas, Mayo Clinic.

Esta condição é chamada de útero didelfo, ou útero duplo, e afeta cerca de 1 em cada 2 mil mulheres no mundo (ou seja, existem perto de 1,75 milhões de mulheres com útero duplo no mundo). E, por incrível que pareça, ambos os úteros funcionam normalmente. Em 2011, uma mulher norte-americana de 24 anos chamada Andreea Barbosa deu à luz gêmeos, cada um desenvolvido em seu próprio ventre particular.

2. Castração para cantar melhor já foi uma prática comum

Os testículos são importantes não só para a reprodução, mas também são vitais para o desenvolvimento normal durante a puberdade, uma vez que produzem vários hormônios sexuais. Uma das substâncias mais importantes produzida pelos testículos é a testosterona, responsável pelo desenvolvimento de características sexuais secundárias, incluindo o engrossamento da voz e o crescimento da barba e de pelos corporais.

Durante os séculos 17 e 18, era uma prática muito comum, nos reinos que viriam a formar a atual Itália, a castração de meninos antes de entrarem na puberdade. De acordo com a BBC, milhares de garotos eram castrados a cada ano. A justificativa? Muitos pais pobres submetiam seus filhos à cirurgia na esperança de que os meninos se tornassem “castrati”, superstars da ópera e de coros das igrejas e dos palácios reais. Os “castrati” eram muito valorizados devido às suas poderosas vozes agudas.

1. Homens com vozes mais agudas podem ter espermatozoides de melhor qualidade

Homens que possuem vozes de baixa frequência (mais grossas) são muitas vezes considerados mais “másculos”, mas uma pesquisa recente mostra que estes homens não têm necessariamente o melhor esperma.

Em 2012, cientistas analisaram como o tom de voz de um homem está associado com a qualidade do seu sêmen e a percepção das mulheres sobre sua virilidade. Embora as mulheres tenham eleito as vozes mais grossas como mais atraentes, os homens com voz de baixa frequência apresentavam menor concentração de espermatozoides no sêmen ejaculado quando comparados com os homens de tom de voz mais agudo.


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Fonte:  Livescience
Tradução: Hypesciece

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